Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2025
Institucional
21 de ago de 2025
21 de ago de 2025
Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de 2025
Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, instituída pela Lei nº 13.585/2017, ocorre anualmente de 21 a 28 de agosto. Mais do que um marco legal, é um compromisso com o esclarecimento, o diálogo e a visibilidade.
É uma oportunidade de mobilização social para aproximar a sociedade das múltiplas realidades vividas pelas pessoas com deficiência intelectual e múltipla, promovendo o enfrentamento do capacitismo e reafirmando que é dever de todos combater o preconceito, a discriminação e as exclusões históricas que ainda persistem.
E, neste ano de 2025, a Apae Brasil convida a sociedade a refletir e agir sobre quem tem decidido o que as pessoas com deficiência podem ou não fazer. Com o tema “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!”, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla propõe uma atenção à escuta dos desejos e das escolhas das pessoas com deficiência, ao respeito às diferenças e à criação de oportunidades reais.
O processo de elaboração desse tema garantiu o protagonismo das pessoas com deficiência, por meio dos autodefensores, respeitando o lema “Nada sobre nós, sem nós”, não apenas como um princípio ético, mas como uma prática concreta de inclusão e cidadania.
A inclusão só é plena quando há acesso, apoio e reconhecimento de todas as formas de expressão, faladas ou não. Inspirada no conceito biopsicossocial, a campanha reforça que a deficiência não está na pessoa, mas na interação com contextos que excluem. É nesse encontro entre sujeito e sociedade que surgem barreiras, mas também é possível surgir as oportunidades.
A deficiência não define, ela não é um limite em si. O que exclui e limita são as barreiras sociais, atitudinais, comunicacionais e estruturais que impedem a interação social e a plena participação das pessoas na vida em sociedade. Um corpo com impedimentos faz parte da natureza humana.
A deficiência não define quem uma pessoa é. A deficiência não é uma sentença. É apenas uma das características de uma pessoa, que, como qualquer outra, sonha, aprende, ama e transforma o mundo à sua maneira.
Quando uma pessoa não acessa a escola, o trabalho, a cidade, a cultura ou as relações sociais, o problema não está na deficiência em si, mas na falta de oportunidades, apoios, acessibilidade e de reconhecimento de sua singularidade.
A deficiência não define. O que realmente transforma vidas são as oportunidades: de aprender, de ser ouvido e, principalmente, de ser respeitado. O que dá sentido ao direito de estar, ser, participar e pertencer. O que transforma é acesso, apoio, reconhecimento e oportunidades.
Oportunidade é um direito. Que se expressa por meio do acesso a diversos outros direitos, recursos e oportunidades. Oportunidade é acesso à educação de qualidade, à formação profissional, à cultura, à tecnologia assistiva, à convivência familiar e comunitária, ao cuidado respeitoso e à participação nas decisões sobre a própria vida. E isso é inclusão.
As oportunidades que revelam potencial, despertam talentos, ampliam horizontes e afirmam a dignidade, reconhecem o humano, que transforma em liberdade a existência.
E, para que as oportunidades sejam reais, é preciso ouvir. Mas ouvir de verdade, dar atenção ao que é expressado pela pessoa com deficiência.
Incluir a voz da pessoa com deficiência é mais do que dar espaço para que ela fale: é garantir que possa se expressar da forma que lhe for possível.
Nem todas as pessoas falam com palavras. Algumas se expressam com gestos, com olhares, com dispositivos de comunicação alternativa. Outras comunicam-se com a ajuda de pessoas de confiança, familiares ou profissionais. Isso não diminui seu direito de serem compreendidas. Isso não anula o poder de suas vozes.
Voz é expressão, presença, movimento, gesto, olhar, escolha.
A inclusão é um direito humano fundamental. Não se trata de um favor, de uma concessão ou de um gesto de boa vontade. Trata-se de garantir dignidade, equidade e justiça a todas as pessoas, reconhecendo que a diversidade humana é riqueza, e não obstáculo. A inclusão só é plena quando os espaços estão abertos, as barreiras são removidas, os apoios são garantidos e todas as vozes, faladas ou não, são respeitadas como legítimas.
Por isso, neste ano, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla convida famílias, profissionais, amigos e amigas, comunidade, políticas públicas, poderes constituídos para refletir: quem pode definir o futuro de uma pessoa com deficiência? Quem tem decidido o que elas podem ou não fazer, ou quem elas são? Que oportunidades estamos, de fato, ajudando a construir e, sobretudo, estamos prontos para escutar, respeitar as vontades e escolhas, reconhecer diferentes formas de expressão, e agir por uma sociedade verdadeiramente inclusiva?
Convidamos a sociedade a agir. Não basta incluir no papel: é preciso remover barreiras, garantir apoio e valorizar todas as formas de existência. Não basta falar por, é preciso escutar com. Porque a voz também se expressa no silêncio, na dança, no afeto, na arte, no gesto e no olhar.
Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, instituída pela Lei nº 13.585/2017, ocorre anualmente de 21 a 28 de agosto. Mais do que um marco legal, é um compromisso com o esclarecimento, o diálogo e a visibilidade.
É uma oportunidade de mobilização social para aproximar a sociedade das múltiplas realidades vividas pelas pessoas com deficiência intelectual e múltipla, promovendo o enfrentamento do capacitismo e reafirmando que é dever de todos combater o preconceito, a discriminação e as exclusões históricas que ainda persistem.
E, neste ano de 2025, a Apae Brasil convida a sociedade a refletir e agir sobre quem tem decidido o que as pessoas com deficiência podem ou não fazer. Com o tema “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!”, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla propõe uma atenção à escuta dos desejos e das escolhas das pessoas com deficiência, ao respeito às diferenças e à criação de oportunidades reais.
O processo de elaboração desse tema garantiu o protagonismo das pessoas com deficiência, por meio dos autodefensores, respeitando o lema “Nada sobre nós, sem nós”, não apenas como um princípio ético, mas como uma prática concreta de inclusão e cidadania.
A inclusão só é plena quando há acesso, apoio e reconhecimento de todas as formas de expressão, faladas ou não. Inspirada no conceito biopsicossocial, a campanha reforça que a deficiência não está na pessoa, mas na interação com contextos que excluem. É nesse encontro entre sujeito e sociedade que surgem barreiras, mas também é possível surgir as oportunidades.
A deficiência não define, ela não é um limite em si. O que exclui e limita são as barreiras sociais, atitudinais, comunicacionais e estruturais que impedem a interação social e a plena participação das pessoas na vida em sociedade. Um corpo com impedimentos faz parte da natureza humana.
A deficiência não define quem uma pessoa é. A deficiência não é uma sentença. É apenas uma das características de uma pessoa, que, como qualquer outra, sonha, aprende, ama e transforma o mundo à sua maneira.
Quando uma pessoa não acessa a escola, o trabalho, a cidade, a cultura ou as relações sociais, o problema não está na deficiência em si, mas na falta de oportunidades, apoios, acessibilidade e de reconhecimento de sua singularidade.
A deficiência não define. O que realmente transforma vidas são as oportunidades: de aprender, de ser ouvido e, principalmente, de ser respeitado. O que dá sentido ao direito de estar, ser, participar e pertencer. O que transforma é acesso, apoio, reconhecimento e oportunidades.
Oportunidade é um direito. Que se expressa por meio do acesso a diversos outros direitos, recursos e oportunidades. Oportunidade é acesso à educação de qualidade, à formação profissional, à cultura, à tecnologia assistiva, à convivência familiar e comunitária, ao cuidado respeitoso e à participação nas decisões sobre a própria vida. E isso é inclusão.
As oportunidades que revelam potencial, despertam talentos, ampliam horizontes e afirmam a dignidade, reconhecem o humano, que transforma em liberdade a existência.
E, para que as oportunidades sejam reais, é preciso ouvir. Mas ouvir de verdade, dar atenção ao que é expressado pela pessoa com deficiência.
Incluir a voz da pessoa com deficiência é mais do que dar espaço para que ela fale: é garantir que possa se expressar da forma que lhe for possível.
Nem todas as pessoas falam com palavras. Algumas se expressam com gestos, com olhares, com dispositivos de comunicação alternativa. Outras comunicam-se com a ajuda de pessoas de confiança, familiares ou profissionais. Isso não diminui seu direito de serem compreendidas. Isso não anula o poder de suas vozes.
Voz é expressão, presença, movimento, gesto, olhar, escolha.
A inclusão é um direito humano fundamental. Não se trata de um favor, de uma concessão ou de um gesto de boa vontade. Trata-se de garantir dignidade, equidade e justiça a todas as pessoas, reconhecendo que a diversidade humana é riqueza, e não obstáculo. A inclusão só é plena quando os espaços estão abertos, as barreiras são removidas, os apoios são garantidos e todas as vozes, faladas ou não, são respeitadas como legítimas.
Por isso, neste ano, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla convida famílias, profissionais, amigos e amigas, comunidade, políticas públicas, poderes constituídos para refletir: quem pode definir o futuro de uma pessoa com deficiência? Quem tem decidido o que elas podem ou não fazer, ou quem elas são? Que oportunidades estamos, de fato, ajudando a construir e, sobretudo, estamos prontos para escutar, respeitar as vontades e escolhas, reconhecer diferentes formas de expressão, e agir por uma sociedade verdadeiramente inclusiva?
Convidamos a sociedade a agir. Não basta incluir no papel: é preciso remover barreiras, garantir apoio e valorizar todas as formas de existência. Não basta falar por, é preciso escutar com. Porque a voz também se expressa no silêncio, na dança, no afeto, na arte, no gesto e no olhar.