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Histórias que inspiram: Feapaes-ES celebra os 34 anos da Lei de Cotas com histórias reais e reforça a luta por inclusão

Feapaes-ES
23 de julho de 2025
23 de julho de 2025
O movimento apaeano se mantém ativo, transformando vidas, sonhos e famílias em todo país.
Há 34 anos, um grande passo foi dado rumo a um Brasil mais justo, com a implementação da Lei de Cotas, que determina a reserva de vagas para pessoas com deficiência em empresas com cem ou mais empregados. Desde então, essa conquista conta com a força do movimento apaeano, que se mantém ativo, transformando vidas, sonhos e famílias em todo o país.
“A legislação abriu portas que antes eram invisíveis, mas é a coragem de milhares de pessoas, unidas pelo propósito de inclusão, que faz com que essas portas continuem abertas. As Apaes são protagonistas dessa mudança por justiça social, direito e dignidade”, afirma Vanderson Gaburo, diretor social da Feapaes-ES.
A Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES) celebra esses 34 anos da Lei de Cotas com histórias reais de capixabas que mostram a importância da inclusão. É o caso de Henrique Pereira Pinheiro, 20 anos, da Apae Serra, que trabalha há quase dois anos na empresa Plamont como auxiliar administrativo. Ele reforça como a recepção fez a diferença na sua permanência no trabalho. “Fui recebido muito bem. Antes, meus dias eram divididos entre escola e Apae. Hoje, me sinto capaz de correr atrás dos meus objetivos”, conta, orgulhoso.
Assim como Henrique, Dayane Prates da Silva, 29 anos, também da Apae Serra, vivia dias longos em casa assistindo TV. Agora, há mais de um ano, trabalha como jovem aprendiz administrativo. “Sou muito feliz. Posso ajudar minha mãe nas contas de casa. Fui recebida muito bem”, diz, emocionada.
Histórias como essas se repetem de norte a sul do Espírito Santo. Marcos Vinícius de Oliveira Linhares, da Apae São Gabriel da Palha, trabalha há quase cinco anos como viveirista agrícola júnior na Cooabriel. “O que mais impactou em minha vida foi sentir que sou útil para a sociedade”, resume.
Jamilly Cavalcante, que antes era fechada e ficava no quarto, hoje trabalha como embaladora no supermercado Cricaré, adora socializar e se sente incluída. Lorena Venâncio, repositora no supermercado Rondelli, diz que antes era pouco comunicativa e agora gosta de conversar e ter vida social.
Essas trajetórias mostram que o trabalho transforma rotinas, mas também autoestima, identidade e relações familiares. Hiago Strelow, repositor no Cricaré, afirma: “Me sinto feliz por poder trabalhar, ter autonomia e me sentir incluído.” Mateus Martins Pedro, também embalador, compartilha. “Minha vida mudou completamente. Hoje, me sinto útil e muito feliz.”
Kassiane Oliveira da Paixão, 25 anos, da Apae Aracruz, atua como auxiliar administrativo na Portocel. “As pessoas são muito acolhedoras e carinhosas. Posso ajudar minha mãe nas despesas de casa”, conta.
Para Joás Rodrigues, autodefensor da Apae de Irupi, o trabalho como agricultor rural trouxe paz para sua casa. “As brigas pararam em casa, porque agora não fico mais à toa. Eu e minha irmã estamos nos dando melhor.”
Milleny Freitas de Lima, da Apae de Irupi, finaliza essa relação de histórias reais, afirmando que a oportunidade de trabalho mudou positivamente toda família: “Eu comecei a trabalhar há um mês como auxiliar de educação física e já estou inspirando o meu irmão a estudar. “Hoje sou um exemplo para ele e para minha família.”
Apesar dos avanços, dados do IBGE mostram que apenas 26,6% das pessoas com deficiência estão ocupadas no mercado formal e neste Dia Nacional da Lei de Cotas, a Feapaes-ES não celebra apenas uma lei, mas um movimento que transforma realidades.
“O movimento apaeano continua firme para que a inclusão não seja apenas palavra bonita no papel, mas vida plena para todos e todas. Porque cada pessoa com deficiência que conquista seu lugar no mercado de trabalho constrói, junto com sua família, uma sociedade mais humana, digna, diversa e vibrante”, conclui Vanderson Gaburo.
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Sobre a Feapaes-ES
A Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES) atua desde 1992 no fortalecimento das Apaes no estado. Formada por 41 instituições, sendo 40 Apaes capixabas e a Vitória Down, a instituição trabalha em propostas e projetos que visam a garantia dos direitos, promoção da cidadania, políticas de assistência social, saúde e educação, assessorando, formando e capacitando profissionais que atuam nessas unidades.
Desde 1965 as Apaes estão ativas no Espírito Santo e atualmente atendem mais de 10 mil pessoas com deficiência intelectual e múltipla, empregando direta e indiretamente, aproximadamente 2.500 profissionais das áreas da assistência social, saúde e educação.
“A legislação abriu portas que antes eram invisíveis, mas é a coragem de milhares de pessoas, unidas pelo propósito de inclusão, que faz com que essas portas continuem abertas. As Apaes são protagonistas dessa mudança por justiça social, direito e dignidade”, afirma Vanderson Gaburo, diretor social da Feapaes-ES.
A Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES) celebra esses 34 anos da Lei de Cotas com histórias reais de capixabas que mostram a importância da inclusão. É o caso de Henrique Pereira Pinheiro, 20 anos, da Apae Serra, que trabalha há quase dois anos na empresa Plamont como auxiliar administrativo. Ele reforça como a recepção fez a diferença na sua permanência no trabalho. “Fui recebido muito bem. Antes, meus dias eram divididos entre escola e Apae. Hoje, me sinto capaz de correr atrás dos meus objetivos”, conta, orgulhoso.
Assim como Henrique, Dayane Prates da Silva, 29 anos, também da Apae Serra, vivia dias longos em casa assistindo TV. Agora, há mais de um ano, trabalha como jovem aprendiz administrativo. “Sou muito feliz. Posso ajudar minha mãe nas contas de casa. Fui recebida muito bem”, diz, emocionada.
Histórias como essas se repetem de norte a sul do Espírito Santo. Marcos Vinícius de Oliveira Linhares, da Apae São Gabriel da Palha, trabalha há quase cinco anos como viveirista agrícola júnior na Cooabriel. “O que mais impactou em minha vida foi sentir que sou útil para a sociedade”, resume.
Jamilly Cavalcante, que antes era fechada e ficava no quarto, hoje trabalha como embaladora no supermercado Cricaré, adora socializar e se sente incluída. Lorena Venâncio, repositora no supermercado Rondelli, diz que antes era pouco comunicativa e agora gosta de conversar e ter vida social.
Essas trajetórias mostram que o trabalho transforma rotinas, mas também autoestima, identidade e relações familiares. Hiago Strelow, repositor no Cricaré, afirma: “Me sinto feliz por poder trabalhar, ter autonomia e me sentir incluído.” Mateus Martins Pedro, também embalador, compartilha. “Minha vida mudou completamente. Hoje, me sinto útil e muito feliz.”
Kassiane Oliveira da Paixão, 25 anos, da Apae Aracruz, atua como auxiliar administrativo na Portocel. “As pessoas são muito acolhedoras e carinhosas. Posso ajudar minha mãe nas despesas de casa”, conta.
Para Joás Rodrigues, autodefensor da Apae de Irupi, o trabalho como agricultor rural trouxe paz para sua casa. “As brigas pararam em casa, porque agora não fico mais à toa. Eu e minha irmã estamos nos dando melhor.”
Milleny Freitas de Lima, da Apae de Irupi, finaliza essa relação de histórias reais, afirmando que a oportunidade de trabalho mudou positivamente toda família: “Eu comecei a trabalhar há um mês como auxiliar de educação física e já estou inspirando o meu irmão a estudar. “Hoje sou um exemplo para ele e para minha família.”
Apesar dos avanços, dados do IBGE mostram que apenas 26,6% das pessoas com deficiência estão ocupadas no mercado formal e neste Dia Nacional da Lei de Cotas, a Feapaes-ES não celebra apenas uma lei, mas um movimento que transforma realidades.
“O movimento apaeano continua firme para que a inclusão não seja apenas palavra bonita no papel, mas vida plena para todos e todas. Porque cada pessoa com deficiência que conquista seu lugar no mercado de trabalho constrói, junto com sua família, uma sociedade mais humana, digna, diversa e vibrante”, conclui Vanderson Gaburo.
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Sobre a Feapaes-ES
A Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes-ES) atua desde 1992 no fortalecimento das Apaes no estado. Formada por 41 instituições, sendo 40 Apaes capixabas e a Vitória Down, a instituição trabalha em propostas e projetos que visam a garantia dos direitos, promoção da cidadania, políticas de assistência social, saúde e educação, assessorando, formando e capacitando profissionais que atuam nessas unidades.
Desde 1965 as Apaes estão ativas no Espírito Santo e atualmente atendem mais de 10 mil pessoas com deficiência intelectual e múltipla, empregando direta e indiretamente, aproximadamente 2.500 profissionais das áreas da assistência social, saúde e educação.