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O protagonismo no mundo do trabalho

Apae de Vitória
23 de set de 2020
Assistente social do Centro de Convivência da Apae de Vitória faz análise do protagonismo no mercado de trabalho. Confira!
Estudos apontam que a deficiência intelectual não é um empecilho para a capacidade laboral, pois tal deficiência representa apenas um atraso intelectual, sendo possível o desenvolvimento de outras habilidades. E é nesse ponto que se encaixa o Programa Profissionalizante desenvolvido no Centro de Convivência, que tem por objetivo avaliar, treinar, capacitar, qualificar e inserir pessoas com deficiência intelectual no mundo do trabalho formal ou autônomo.

Para desenvolver as ações do programa junto aos usuários, a equipe multidisciplinar busca conhecer e desenvolver as demais habilidades, reinventando criativamente a sua prática em uma ação profissional de fortalecimento da cidadania da pessoa com deficiência intelectual. 

A equipe busca ainda parceria com empresas, tanto para a capacitação quanto para a inclusão profissional dos usuários, visitando tais empresas e orientando seus colaboradores quando necessário, com vistas a tornar o processo de inclusão uma oportunidade de transformação social, permitindo assim, a construção de novos caminhos.

Temos aqui o exemplo de Fernanda e Edilane, que há 11 anos estão contratadas na Riachuelo numa parceria de sucesso e também dos jovens Jhonatan, Rariany, Carlos Kennedy e Thalisson que recentemente foram admitidos no Grupo Carone. São exemplos de pessoas que permitiram dar visibilidade a sua capacidade laborativa, e hoje, de forma equitativa, estão inclusas no mundo do trabalho, tendo todos os seus direitos garantidos.

Enquanto equipe, buscamos a cada dia revisar as formas de intervenções existentes ou melhorias que possam tornar cada vez mais possível a inclusão de nossos usuários no mundo do trabalho, garantindo a construção de caminhos mais promissores, nos quais o empoderamento (econômico, cultural e social), possibilite aos usuários a oportunidade de tomar suas próprias decisões, no sentido de superarem juntos as adversidades e as situações de violação de direitos a que vivem submetidos.

Kely Cristine Pinheiro Athayde
Assistente Social do Centro de Convivência da Apae de Vitória