Usuário da Apae de Vitória leva ouro no atletismo e alcança índice para etapa nacional do Circuito Brasil Paralímpico
Apae Vitória
24 de mai de 2019
24 de mai de 2019
Além das atividades esportivas de alto nível, atleta frequenta o Centro de Convivência da Apae de Vitória, que, assim como o atletismo, contribui para a sua sociabilização e autonomia
O usuário da Apae de Vitória Adalton Paulo Siqueira Ribeiro, 33 anos, conquistou uma medalha de ouro e duas de bronze em provas de atletismo na fase regional (Rio-Sul) do Circuito Loterias Caixa (Circuito Brasil Paralímpico) realizada em Curitiba, no Paraná. Ele integrou a delegação capixaba composta por 11 entidades que participam do Projeto de extensão "Treinamento Esportivo e Desenvolvimento de Tecnologias Assistivas no Auxílio de Pessoas com Necessidades Específicas", popularmente conhecido como "Projeto Paradesporto Capixaba". A ação é uma parceria entre o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e a Prefeitura de Vitória.
Adalton, que é atleta da Associação dos Servidores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Ascefetes), compete na categoria T13 (baixa visão e deficiência intelectual e/ou múltipla), única que não utiliza o guia. O ouro veio na prova de corrida de 400 metros rasos e os dois bronzes nos 800 e 1500.
As competições aconteceram nos dias 11 e 12 de abril e a delegação do Espírito Santo conquistou no atletismo e na natação 33 medalhas de ouro, 28 de prata e 30 de bronze, totalizando 91 premiações. Entretanto, apenas 12 atletas conquistaram índices para participar da etapa nacional, que acontece na cidade São Paulo entre os dias 27 e 29 de setembro. Adalton foi um deles.
Apae
Além de realizar os treinamentos e competir, o atleta frequenta o Centro de Convivência da Apae de Vitória, que, assim como o atletismo, contribui para a sua sociabilização. Na Apae, as ações realizadas têm como objetivo enfrentar a vulnerabilidade social do usuário, além de promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, a autonomia, a independência, a segurança e o acesso aos direitos, tendo como consequência uma participação plena e efetiva na sociedade.
“Eu gosto muito de fazer esporte, gosto muito dos meus colegas. Isso me ajuda a me desenvolver, me ajuda a aprender a fazer as coisas. Lá na Apae eu participo das aulas de cozinha industrial e culinária com meus amigos e isso me ajuda a ser mais independente”, explicou Adalton.
A mãe do atleta, Maide Duarte Siqueira Ribeiro, 55 anos, segurança patrimonial, explica que o esporte contribui para o desenvolvimento do filho. “Melhora muito a coordenação motora e o aprendizado. A convivência com as pessoas é muito boa para ele se socializar, do mesmo jeito que acontece na Apae de Vitória. Isso ajuda na autonomia dele”, disse, lembrando que o seu filho representará o Estado nacionalmente e precisa de patrocínios para melhorar ainda mais o desempenho e viabilizar a participação nas competições.
Atletismo
O treinador da equipe do Espírito Santo, Luiz Claudio Ventura, que é professor de Educação Física do Projeto Paradesporto Capixaba, explica que já treina o atleta há mais de sete anos nas dependências do Ifes. “O trabalho é realizado na perspectiva do empoderamento e do aumento da autoestima para que os participantes acreditem na possibilidade da conquista de autonomia, sempre em parceria com a família”.
Circuito
O Circuito Loterias Caixa é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pelas Loterias Caixa. Este é o mais importante evento paralímpico nacional de atletismo, natação e halterofilismo. Composto por quatro fases regionais e duas nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país.
Adalton, que é atleta da Associação dos Servidores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo (Ascefetes), compete na categoria T13 (baixa visão e deficiência intelectual e/ou múltipla), única que não utiliza o guia. O ouro veio na prova de corrida de 400 metros rasos e os dois bronzes nos 800 e 1500.
As competições aconteceram nos dias 11 e 12 de abril e a delegação do Espírito Santo conquistou no atletismo e na natação 33 medalhas de ouro, 28 de prata e 30 de bronze, totalizando 91 premiações. Entretanto, apenas 12 atletas conquistaram índices para participar da etapa nacional, que acontece na cidade São Paulo entre os dias 27 e 29 de setembro. Adalton foi um deles.
Apae
Além de realizar os treinamentos e competir, o atleta frequenta o Centro de Convivência da Apae de Vitória, que, assim como o atletismo, contribui para a sua sociabilização. Na Apae, as ações realizadas têm como objetivo enfrentar a vulnerabilidade social do usuário, além de promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, a autonomia, a independência, a segurança e o acesso aos direitos, tendo como consequência uma participação plena e efetiva na sociedade.
“Eu gosto muito de fazer esporte, gosto muito dos meus colegas. Isso me ajuda a me desenvolver, me ajuda a aprender a fazer as coisas. Lá na Apae eu participo das aulas de cozinha industrial e culinária com meus amigos e isso me ajuda a ser mais independente”, explicou Adalton.
A mãe do atleta, Maide Duarte Siqueira Ribeiro, 55 anos, segurança patrimonial, explica que o esporte contribui para o desenvolvimento do filho. “Melhora muito a coordenação motora e o aprendizado. A convivência com as pessoas é muito boa para ele se socializar, do mesmo jeito que acontece na Apae de Vitória. Isso ajuda na autonomia dele”, disse, lembrando que o seu filho representará o Estado nacionalmente e precisa de patrocínios para melhorar ainda mais o desempenho e viabilizar a participação nas competições.
Atletismo
O treinador da equipe do Espírito Santo, Luiz Claudio Ventura, que é professor de Educação Física do Projeto Paradesporto Capixaba, explica que já treina o atleta há mais de sete anos nas dependências do Ifes. “O trabalho é realizado na perspectiva do empoderamento e do aumento da autoestima para que os participantes acreditem na possibilidade da conquista de autonomia, sempre em parceria com a família”.
Circuito
O Circuito Loterias Caixa é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocinado pelas Loterias Caixa. Este é o mais importante evento paralímpico nacional de atletismo, natação e halterofilismo. Composto por quatro fases regionais e duas nacionais, tem como objetivo desenvolver as práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar o nível técnico das modalidades e dar oportunidades para atletas de elite e novos valores do esporte paralímpico do país.